Em modo rascunho, porque ainda não estou pronta pra voltar pra cá.
Mas um dia estarei e quero registros desses dias para que eu não me esqueça de como foram.
E então eu poderei ler e reler como um caderno em que se anotam lições para consultas posteriores, para que os erros já cometidos sejam evitados no futuro.
Os últimos dias têm sido difíceis, mas hoje foi um dia particularmente doloroso.
Houveram outros assim. Dias em que a dor vem mais forte.
Envorgonho-me de mim mesma. De minha fraqueza, fraqueza pra ser sutil. Pois na verdade existem outros adjetivos pejorativos que se enquadrariam perfeitamente.
Agora fazem-me companhia um Chadornnay e um Free.
E a tentar-me, sobre a mesa, uma caixa de clonazepam. Que tomou o primeiro lugar na lista de presentes mais inusitados que já ganhei de clientes no serviço. Talvez eu esteja realmente mal pra chegar ao ponto de ganhar 30 comprimidos de uma pessoa que eu só vi umas 3 vezes na vida.
Tenho tentado cuidar de mim.
Mas ainda tenho medos. Medo de não superar. De me tornar uma má pessoa, ressentida, amarga, fria...
Se é que algum dia eu fui uma boa pessoa... ... ...
Até meus pensamentos tenho encontrado dificuldade em controlar.
A todo instante me pego pensando em coisas que só me trazem sofrimento. E que me impedem de ver as coisas que estão acontecendo a minha volta.
E não há um dia em que eu não chore, uns dias mais, outros menos... mas as lágrimas ainda não secaram...
Queria tanto poder sumir.
Sumir pra sempre.
Sumir pra longe.
Pra um lugar em que o tempo passasse mais rápido. E o passado se tornasse logo só uma lembrança distante, tão distante que eu teria dúvidas se aconteceu realmente ou se foi só um sonho, ou um pesadelo.
Porque ao invés de eu ter a impressão de que as coisas vão melhorar, o que me parece é que vai ser cada vez mais difícil...
O clonazepam me venceu!
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Um comentário:
Gostei muito do seu blog, não entendo por que ele se encontra nesse estado, abandonado. Seria muito bom retomar os trabalhos.
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